POLÊMICA: Publicação do livro “Minha Luta”

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Proibido após o final da Segunda Guerra Mundial, o livro de autoria de Adolf Hitler, “Minha Luta”, perdeu os direitos autorais concedidos há 70 anos atrás. Com isto, a Alemanha decidiu duplicar o tratado nazista mais famoso da história mundial.  O livro foi escrito enquanto o personagem principal do drama nazista foi preso. Nele há misturas de escritas, como autobiografias e propagação de ideias e pensamento do autor. O livro é dividido em dois volumes.

Contendo algumas anotações de Hitler, a questão de republicar este livro se torna cada vez mais polêmica, tanto da parte de leitores, quanto da parte de pesquisadores e historiadores. Será mesmo necessário expor todas as ideias nazistas para a população?

Veja abaixo a opinião de algumas pessoas que escrevem para o Mais Um Leitor:

“A publicação do livro Mein Kampf traz dicotomias, pois ao mesmo tempo em que incita práticas de intolerância religiosa, ideias fascistas, racistas e homofóbicas, a proibição de sua publicação fere a liberdade de expressão garantida pela Constituição Brasileira. Deixando de lado tudo isso, não podemos negar a genialidade do Hitler como orador e que seu livro é um documento de estudo para historiadores, pois contem as formas de pensar e agir dos nazistas, além de um memorial de todas as barbaridades que ocorreram naquela época. Não publicar o livro, em tempos de internet, não significa que o mesmo não chegue às mãos das pessoas. Sou a favor da publicação da nova edição do livro, que possui os comentários dos historiadores, pois o entendimento da obra torna-se mais amplo, além de estimular o senso crítico dos leitores.” Thalita Dantas

Obviamente esse livro é polêmico.Publicado em Julho de 1925, Minha Luta se tornou um livro proibido no Brasil e diversos outros países, mas no começo de 2016 ele virou domínio público, podendo assim, estar novamente nas livrarias.

Minha opinião sobre isso já está formada há muito tempo, desde que eu descobri a existência dele no ano passado…Não podemos proibir um livro.
Simples assim.
“Ah mais é um livro com conteúdo nazista, fascista, bláblá..”
Siim! Todo mundo sabe disso, afinal de contas o autor do livro é o Hitler.
E o fato do livro estar proibido só me deixa mais curiosa sobre o conteúdo dele.Outro fato que não podemos ignorar é que esse livro se tornou parte da história do MUNDO, nele vemos em primeira mão o que os Alemães liam e pensavam, vemos como Hitler pensava.E se você assim como eu ama HISTÓRIA, não pode negar que Minha Luta faz parte disso.”

Bianca Nunes

“Vejo quase todos os dias em filmes, pessoalmente, na rua, pessoas segregando outras por tal motivo. Um dos acontecimentos que me marcou nos últimos tempos, foi a própria votação para presidente no Brasil, em que houve muita discussão e comentários preconceituosos, alguns até segregadores entre os estados brasileiros. O livro de Hitler, Mein Kampf, pode demonstrar quais são essas ideias, em que uma “classe” se acha superior a outra. O que aconteceu é algo que não pode ser ignorado, as matanças, holocausto, torturas nunca podem ser esquecidas, e, pelo menos, para mim, não há nada melhor para entender quais foram as palavras que fizeram um povo a chegar em determinadas ações, do que o livro de ideologia do movimento. Porém, são ideias complexas, que poucos parecem ter senso crítico para entendê-las, por isso por tanto tempo fora proibido no país, por medo das ideias serem difundidas. No entanto, vejo crianças se acharem melhores e separem outras de um grupo por terem celulares de últimas geração, vejo muito, MUITO, racismo ainda contra algumas etnias, uma hora por simplesmente ter nascido negro, outra por sua religião. Agora, faço uma pergunta: Será que as ideias já não estão difundidas? Acho que não precisamos esperar ver o resultado para depois julgar. Se temos o livro, agora como patrimônio público para que todos possam ler e tirar suas conclusões, acho que também é justo e muito compreensivo poder ver reflexões de historiadores, sociólogos, filósofos, pessoas que entendem muito bem como apenas ideias podem gerar tantos conflitos, em edições. E numa sociedade capitalista, eles necessitam de dinheiro para sobreviver, portanto cobram por seu trabalho, que a editora paga para que possam fazer, e logo vendem. Não sou a favor da proibição da venda comentada do livro, pois acho que comentários de historiadores podem ser muito úteis para que a sociedade possa ler de maneira mais crítica o livro”

Renan Santos

E vocês, o que acham? Relançam ou não relançam?

Resenha: “E o Céu de Miramar?”

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Lançado em 2015 pelo escritor Oliver Fábio, “E o Céu de Miramar?” contem 420 páginas e foi a primeira obra de inserção do design gráfico no mundo da literatura.

O livro já começa com um diálogo típico e temporal em relação à situação social que vivemos hoje. É uma conversa por rede social entre Piro e sua namorada, relatando este momento cibernético que vivemos.

O pontapé da história é a morte do querido cachorro da família. A partir daí, todos começam a repensar a sua trajetória de vida (até os mais jovens da trama), o que estão fazendo no lugar que estão, e se aquilo está ou não coerente com a visão e conceito de vida que eles possuem.

Cada personagem possui um problema pessoal que envolve a família, variando a idade e o papel dentro da casa que até então moravam. A mãe, Amaya, não vai tão bem assim nos negócios e não se sente tão bem na presença do então marido, Solano. Este por sua vez, quem levou o cachorro desde filhote para casa, canaliza todo o desconforto familial em seu trabalho, como se fosse uma válvula de escape.  Pelo acumulo de serviço, acaba nem voltando para casa algumas noites, influenciando no retorno da vida individual, sem esposa e filhos.

Clara ainda está na adolescência, tem problema com os pais. Na visão da garota, não há democracia entre as partes, fazendo com que passe a maior parte do tempo online, se divertindo ao falar com outras pessoas que lhe dão atenção e marcando encontros -que mais pra frente do livro se tornam preocupantes – com pessoas desconhecidas. Ao passo que a família vai se desmanchando, ela tem que cuidar da própria vida, mudando totalmente a realidade que ela estava no início da escrita.

Piro é o personagem mais perturbado com a morte do animal, talvez por ter recebido a notícia do ocorrido de um jeito longe de agradável e bem frio.  Apesar disto, ele também encontra uma forma de mudar os ares que respirava.

O diferencial deste livro é que nada é previsto. Você pode até achar que sabe como as coisas se encaminharão, mas você com quase toda certeza estará errado.  Os fatos que formam a história geral são completamente contemporâneos e com certeza em alguma situação você irá se encaixar.  A linguagem é bem simples, nada complexo e difícil de entender.

 

 

Agência desenvolve projeto de estímulo à leitura

A proposta “Leitura de Bolso” foi lançada em 25 de novembro de 2015 e na primeira semana já obtive mais de quatro mil inscritos.

O responsável pela ação é a agência de publicidade Isobar Brasil. A ideia foi desenvolvida a partir de uma pesquisa carioca realizada pela Federação do Comércio, que divulgou que a cada dez brasileiros, sete não leram nenhum livro no ano de 2014. A pesquisa também apontou que a principal causa do fato é o aumento do uso de smarthphones. Após a divulgação destes dados, a agência desenvolveu esta proposta de incentivo à leitura brasileira.

Além de ajudar na criação de rotina de leitura, o projeto ainda auxilia a outra ponta: os autores brasileiros. Cada época há um participante diferente, responsável por divulgar seu trabalho em um formato adequado para a plataforma de WhatsApp. O escritor deste mês é Roberto Klotz, um engenheiro-escritor, ocupante de uma das cadeiras da Academia de Letras de Brasília e que traz ideias inusitadas e bom humor em seus textos.

A leitura é rápida, requer cinco minutos, e este número é proposital. Fácil de ler em algum tempinho de espera do seu dia: espera pelo ônibus, pelo início da aula, espera por uma consulta média, espera pelo sono ou então até em uma ida rápida ao banheiro (hahaha). Numa visão geral, as pessoas não criam hábito de leitura pela quantidade de páginas que um livro oferece, causando medo e desconforto. Então, problema resolvido! Além do mais, sem desculpas que esqueceu o livro ou então que fica muito pesado para carregar na bolsa, pois a única coisa que precisa é do aparelho celular.

Para fazer parte disto, você precisa se cadastrar no site: http://leituradebolso.com/. Não há custo algum.

E aí, quem gostou da iniciativa?!

Feliz Ano Novo!

Hey leitores! Como estão? Todos preparados para finalmente dar adeus ao longo ano de 2015 e receber com todas as portas abertas o ano de 2016?

Mas antes, vocês já pensaram em todas as coisas que fizeram em 2015? Seja desde ler livros que tinham vontade e curiosidade de ler até coisas mais complexas como realizar algum projeto, algum estudo, algum trabalho, começar a escrever um livro ou até desenvolver uma ideia que aspiravam muito?

Na correria do dia a dia deixamos de lado todas as nossas conquistas (das pequenas até as maiores) pelo estresse e obrigações corriqueiras. Mas devemos sempre ressaltar (que seja em nossa mente mesmo) aquilo que até então não imaginávamos que éramos capazes de fazer e que por alguma oportunidade, por alguma iniciativa nossa, fomos e mostramos para nós mesmos que conseguimos aquilo e que podemos muito mais. E 2016 será a hora de aproveitar novas oportunidades e granjear as coisas que ainda temos como impossíveis. Que neste próximo ano tenhamos ânimo de ir atrás de todas as coisas que gostamos, de todas as coisas que nos fazem bem, batalhar por todas as coisas que sentimos ser nossas e acima de tudo correr atrás dos nossos sonhos mais loucos.

Nós do Blog Mais Um Leitor, desejamos Feliz Ano Novo para cada um de vocês e, torcemos para que todos consigam enxergar uma oportunidade em cada solo – até então – infértil, para que as conquistam sejam contínuas e propagadas. Mais do que isto, todos nós que produzimos conteúdo para este site, agradecemos a abertura que vocês nos dão de levar um pouco dos nossos pensamentos, dos nossos conhecimentos e das novidades até a casa de vocês. Torcemos para que neste próximo ano possamos fazer isto cada vez mais e de certa forma, contribuir para o triunfo e para as realizações de todos.

FELIZ ANO NOVO !

Livro e comida

Este post é para quem ainda acredita que o impresso vai se extinguir.

14_Lululux_GustavoPiqueiraA Lote 42, editora brasileira, lançou há pouco tempo o Lululux, um jogo de jantar que também é livro e um livro que vira jogo de jantar. São 34 peças separadas em vinte guardanapos, seis jogos americanos e oito porta-copos. Cada objeto é numerado para que o leitor consiga acompanhar a história.

O legal é que em cada tipo de peça do jogo de jantar há uma história. Nos guardanapos por exemplo, está impresso a história de Lux Moreira, profissional da área de tecnologia que acabou de levar um fora da namorada, focando cada vez mais em criações para o trabalho a fim de esquecer isto. O texto é formado a partir de reflexões noturnas da personagem. E assim vai por todas as partes do jogo.

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O design ficou por conta de Gustavo Piqueira e a editora teve a ideia de lançar este produto justamente pelo fato da impopularidade dos impressos, inserindo- os em outro objeto que não está nem na imaginação da população que um dia irá sumir.

Com esta nova invenção você poderá se alimentar tanto no sentido literal quanto no figurado.

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Acredito que não haverá uma extinção e sim uma renovação e criação de novos métodos da leitura impressa.

Especial de Natal #livros

Hey leitores! Quem aí está está preparado o Natal? Separamos quatro livros desta temática com diferentes gêneros literários, para vocês se envolverem, de alguma forma, com esta data.

 

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Começando por um clássico, “Um Conto de Natal”, de Charles Dickens, conta a história de Ebenezer Scrooge, um homem que não gosta tanto assim da época natalina. Ele recebe a visita de um ex colega de trabalho que já morreu há tempos, mas que ainda está na Terra pelo seu comportamento. Por isto, ele pede ajuda de Scrooge para sair desta situação e, três espíritos são envolvidos na história para que tudo isto aconteça. Mesmo envolvendo morte e espíritos, a história não tem absolutamente nada de macabra.

É um livro de origem inglesa, de 1843. Dickens escreveu em apenas um mês a fim de pagar algumas contas com o dinheiro que conseguisse com a publicação. Após o lançamento, o enredo foi usado em diversas outras produções, como no episódio natalino dos Muppets e também no desenho do Mickey, da Disney. Alguns críticos levantam a hipótese dos personagens desta narrativa terem influenciado em outras formações audiovisuais.

 

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Para você que ama os Livros do famoso João Verde, (haha só uma piadinha – de tia – com o John Green) vai adorar este romance natalino. Além de John Green, o livro teve dedo de mais dois autores: Maureen Johnson e Lauren Myracle. Como há mais de um escritor, é inevitável a percepção estilística no decorrer das três histórias que o livro traz.

Em “Deixe a Neve Cair”, uma grande quantidade de neve cai em uma determinada região, alterando a programação dos protagonistas da trama. A ligação entre os contos é inevitável e perceptiva durante a leitura.

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Dá para juntar clima natalino e suspense? Karen Alvares e Melissa de Sá nos mostram no livro “Noites Negras de Natal e outras histórias”, que isto é mais do que possível.

As escritoras reúnem os eventos e reuniões natalinas em um clima sombrio. São quatro contos com diferentes tipos de narrativa que levam o autor a ver personagens e acontecimentos desta data de uma forma totalmente transformado.

O diferencial deste livro é que o ambiente é brasileiro pois é uma literatura nacional, então você consegue identificar alguns costumes e até mesmo locais deste país verde e amarelo.

Mas sempre existem pessoas que não gostam daquilo que é comum da maioria gostar. Então, se você não é tão fã assim desta data, ou então não acredita em nada disso, também temos um livro que você possa gostar.

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John Grisham escreveu “Esquecer o Natal” no início deste século a fim de mostrar outra visão, outro lado deste evento. A história é em volta de duas pessoas que decidem viajar na época do Natal, esquecem completamente a compra de presentes, as festas em família e decidem gastar o dinheiro com eles mesmos fazendo um cruzeiro. Imprevistos acontecem e a viagem é cancelada de última hora. A partir daí que começa toda a confusão e comédia.

E aí, gostaram? Ficaram com vontade de ler algum?

Ah! Como nesta época costumamos presentear as pessoas que gostamos, pensei que com este post vocês poderiam ter uma ideia de presente caso lembrem de alguém que vá gostar de ler alguma destas histórias.

Enfim, é isto! Bom natal para todos 🙂

 

Star Wars #Curiosidades

 

Já sabemos que o filme é bom por si só, mas da uma olhada nestas curiosidades que fazem  Star Wars ser cada vez mais singular.

 

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Tunísia, Califórnia, Los Angeles, Washington, Itália. Ao todo, lugares de quatro continentes foram usados para criar todo o ambiente do filme. Então se você gosta da película, pode e ama viajar, dê uma olhada neste roteiro criado para você conhecer todas as locações: http://guides.starwarsfactfile.co.uk/travelguide/

Ainda sobre as locações, Anthony Daniels e Kenny Baker chegaram a desmaiar de calor nas gravações da Tunísia. A produção tentou de várias maneiras combater esta situação, mas não teve jeito.

Para aqueles que adoram efeitos especiais e toda tecnologia por trás dos filmes, vão se decepcionar ao descobrirem que no “O Império Contra-Ataca”, a sequência de asteroides foi produzida com sapatos e batatas e depois transformada no que vimos hoje.

Mas, se você é do tipo de pessoa que gosta de sonoplastia (como eu), veja o que os produtores dizem da trilha sonora do filme:

https://youtu.be/aTbtHVFyKoQ

Dá para acreditar que “Tie Fighter” foi feito através do barulho de um elefante e com o som de um carro numa pista molhada? Inacreditável!

Outra coisa, já reparou que o Grand Moff Tarkin nunca apareceu de corpo inteiro nas cenas? O motivo são botas! Isso mesmo, o calçado que ele deveria usar era desconfortável e então usava pantufas no lugar. Mais uma questão  interessante é a roupa do Bossk, o figurino foi reciclado da série Doctor Who.

Falando em objetos materiais, pelo tremendo sucesso nas bilheterias, o filme se tornou uma franquia e criou diversos produtos de entretenimento (jogos, quadrinhos e roupas como a Isa contou neste post).

Mas você deve estar se perguntando, novo filme? Em 2015? Isso mesmo! Três anos atrás a Walt Disney comprou a então produtora de Star Wars, a Lucasfilm, e decidiu fazer mais três capítulos. O diferencial é que o intervalo de tempo dos lançamos destes três novos filmes será de dois anos e não de três, como costumava ser com a maioria dos filmes já lançados da saga. Além do mais, a Disney tem um projeto de lançar spin-off nos intervalos de lançamentos, ou seja, Star Wars ALL THE TIME.

Mas então, quem está preparado para amanhã?

De Nova Hampshire para o mundo

O Código da Vinci, O Símbolo Perdido, Anjos e Demônios, Inferno. Todos já viram ou ouviram falar destes grandes títulos da literatura internacional. Mas quem é o autor por trás destes grandes sucesso?

Dan Brown é o norte-americano responsável pelo grande fluxo de vendas destas obras citadas acima. Por conta da família, Brown sempre esteve inserido no mundo acadêmico e também no campo filosófico da Ciência da Religião. Mais tarde estudou literatura e história da arte, possibilitando ainda mais o poder de desenvolver habilidades para produzir obras com temáticas tão elaboradas, detalhistas, polêmicas, complexas e diversas quanto estas.

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Começou sua carreira literária no final dos anos 1990, com a publicação do livro Fortaleza Digital. A partir dai não parou mais, alcançando o topo do ranking dos mais vendidos do jornal The New York Times e tradução em mais de cinquenta idiomas de todas as sua obras.

É importante ressaltar que ele também é autor de um dos livros mais vendidos de todos os tempos: O Código da Vinci, com mais de 80 milhões de exemplares circulando pelo planeta Terra. Fez tanto sucesso que virou obra cinematográfica mais tarde, obtendo o mesmo reconhecimento e visibilidade do exemplar gráfico.

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Hoje, aos 51 anos de idade ele é uma figura com alto grau de representatividade no campo literário, com alta repercussão na mídia com publicação de artigos e reconhecimento por qualquer cidadão que tenha ido ao menos uma vez em uma livraria.

Site oficial: http://www.danbrown.com/

Fotos: Site Oficial Dan Brown 

Carta em meio ao caos

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Vamos lá, qual a relação de carta e literatura? Toda! Histórias, experiências, vivências e sentimentos colocados em formatos de texto para compartilhar com outras pessoas – vale até se for apenas uma – tudo o que você passou ou imaginou.

Além do mais, temos grandes exemplos de cartas que viraram livros, como “Correspondências” da Clarice Lispector que expõe as conversas da autora com outros grandes escritores, fazendo o leitor ter uma noção do universo literário brasileiro e a compreender a época de ascensão da letradura verde e amarela.

Pois bem, o grupo cultural Ateliê de Memória e Narrativa do Coletivo Estopô Balaio, escreverá cartas para quem sentir a necessidade de se comunicar, de grafar o que está sentindo, de levantar uma ideia ou apenas de mandar um recado. A ação ocorre na estação Brás (conexão metro- trem) de forma gratuita, as quintas-feiras até 03 de dezembro, das 10h as 13h. Vale lembrar que esta ideia já percorria no Jardim Romano, zona leste de São Paulo, desde junho de 2015 .

Não ha restrição para mandar, pode ser para qualquer lugar do mundo e também sobre qualquer assunto. Além das cartas, fotos são tiradas na hora para anexar na correspondência.

O projeto, por mais que ocorra de uma micro forma e um tanto quanto particular, tem a mesma intenção de informar e de compartilhar questões vivenciais para outras pessoas, assim como tantos outros livros que foram produzidos – a princípio- com esta mesma finalidade.

Foto: Facebook oficial Ateliê de Memória e Narrativa do Coletivo Estopô Balaio

Resenha: Matilda – Livro/ Filme

Sim, eu li um livro infantil com 17 anos! (Me julguem)

Com certeza meu filme preferido quando era bem pequena, era Matilda! Sabe se lá quantas vezes eu já assisti e quantas vezes apertei play da trilha sonora do filme de Danny DeVito. Falava deste filme pra todo mundo e me espantava quando alguém desconhecia.

Meu amigo ficou tão cansado deste assunto, que em um dos meus aniversários me deu  este livro rosa.

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J-u-r-a-v-a que era outra Matilda, outra história, ninguém com inteligência avançada e poderes de mover objetos. Estava muito engana, cresci na ilusão de que a história foi criada somente cenograficamente, pois este livro é de 1988 do escritor Roald Dahl e só foi adaptado oito anos depois, em 1996.

Pra quem nunca ouviu falar, a história gira em torno de uma família completamente dominada pelo superficial: O pai finge que conserta carros para lucrar sem gastar, a mãe vive de aparências e de jogos de azar e o irmão de Matilda não faz nada com muita relevância. Mais um ponto em comum é o habito de assistir televisão durante o jantar e, claramente, coisas que não contribuíam para saírem desta vida rasa. Eis que Matilda cresce, fica um longo período sozinha em casa e aprende a se virar para sobreviver.

A garota começa a desenvolver habilidades avançadas para a idade. Passa a frequentar bibliotecas, ler cada vez mais e desenvolve uma sapiência absurda. Claro que os pais não entendem a vontade da filha de ler ao ver TV ou então de querer ir para escola antes da idade, mas por insistência da menina isso acontece! Apesar de frequentar um colégio um tanto quanto agressivo (por conta da diretora que era cliente de seu pai), lá a garota encontra apoio e suporte para se desenvolver.

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O filme foi fiel ao enredo da obra literária, poucas coisas foram alteradas. Claro que partes do livro que seriam mais complexas de reproduzir não viraram cena, mas nada que comprometa a história e as perspectivas do projeto.

Para ajudar na compreensão e até mesmo na imaginação da criança, Quentin Blake fez a ilustração. Claro que as 256 páginas não são desenhadas, mas há uma boa quantidade sim de imagens no decorrer do exemplar.

Enfim, se você convive com algum tampinha, mostre este livro para ele. Ou então, se você gosta desta narrativa tanto quanto eu, leia sem medo de julgamos porque traz um novo olhar do que já vimos na fita VHS.