Resenha: Matilda – Livro/ Filme

Sim, eu li um livro infantil com 17 anos! (Me julguem)

Com certeza meu filme preferido quando era bem pequena, era Matilda! Sabe se lá quantas vezes eu já assisti e quantas vezes apertei play da trilha sonora do filme de Danny DeVito. Falava deste filme pra todo mundo e me espantava quando alguém desconhecia.

Meu amigo ficou tão cansado deste assunto, que em um dos meus aniversários me deu  este livro rosa.

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J-u-r-a-v-a que era outra Matilda, outra história, ninguém com inteligência avançada e poderes de mover objetos. Estava muito engana, cresci na ilusão de que a história foi criada somente cenograficamente, pois este livro é de 1988 do escritor Roald Dahl e só foi adaptado oito anos depois, em 1996.

Pra quem nunca ouviu falar, a história gira em torno de uma família completamente dominada pelo superficial: O pai finge que conserta carros para lucrar sem gastar, a mãe vive de aparências e de jogos de azar e o irmão de Matilda não faz nada com muita relevância. Mais um ponto em comum é o habito de assistir televisão durante o jantar e, claramente, coisas que não contribuíam para saírem desta vida rasa. Eis que Matilda cresce, fica um longo período sozinha em casa e aprende a se virar para sobreviver.

A garota começa a desenvolver habilidades avançadas para a idade. Passa a frequentar bibliotecas, ler cada vez mais e desenvolve uma sapiência absurda. Claro que os pais não entendem a vontade da filha de ler ao ver TV ou então de querer ir para escola antes da idade, mas por insistência da menina isso acontece! Apesar de frequentar um colégio um tanto quanto agressivo (por conta da diretora que era cliente de seu pai), lá a garota encontra apoio e suporte para se desenvolver.

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O filme foi fiel ao enredo da obra literária, poucas coisas foram alteradas. Claro que partes do livro que seriam mais complexas de reproduzir não viraram cena, mas nada que comprometa a história e as perspectivas do projeto.

Para ajudar na compreensão e até mesmo na imaginação da criança, Quentin Blake fez a ilustração. Claro que as 256 páginas não são desenhadas, mas há uma boa quantidade sim de imagens no decorrer do exemplar.

Enfim, se você convive com algum tampinha, mostre este livro para ele. Ou então, se você gosta desta narrativa tanto quanto eu, leia sem medo de julgamos porque traz um novo olhar do que já vimos na fita VHS.

2 comentários em “Resenha: Matilda – Livro/ Filme

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